MEUS OLHOS
Meus olhos se abrem e fecham,
ficam tristes, alegres, cansados,
meus olhos veem e sofrem,
meus olhos sorriem e choram
meus olhos ficam desanimados.
Eles percebem, se alteiam,
se abrem depressa, se negam.
Meus olhos desejam, esperam,
e pairam perdidos, tristonhos,
depois eles fecham, se entregam.
Meus olhos procuram e encontram,
caminham e abrem caminhos...
Me alertam enquanto eu caminho,
me mostram buracos, espinhos,
eles são meus amiguinhos.
Na estrada me levam seguro,
me mostram, dirigem meus pés.
Meus olhos me livram do mal,
me indicam a senda melhor,
me livram de todo revés.
Cícero Alvernaz (autor) 13-08-2016.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL