REALIDADE DO POETA
Pessoas que liam,
e até admiravam
a minha poesia,
se quedaram
no caminho.
Se encolheram,
se emudeceram
e me deixaram sozinho.
Mas a minha poesia
continua no seu afã,
na sua busca pelo dia
começando de manhã.
Por mais que ignorem,
e a evitem por demais,
a minha poesia
não se calará jamais.
Cícero Alvernaz (autor) 19-05-2016.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL