O VENTO
Beija as folhas sussurrando
e se vai bem a contento,
ninguém vê, mas sente o vento,
suas asas, seu momento,
Sua força, seu cantar,
seu carinho, seu intento,
lá se vai o amigo vento
pelos campos a bailar.
Vai levando com seu jeito
folhas secas, palha e pó,
vai levando amor desfeito,
leva tudo, não tem dó.
Derrubando até casebres,
espantando passarinhos,
com seu braço, sua febre,
sua fala, seu jeitinho.
Atravessa a campina,
e alguém pede socorro,
esta é a sua sina,
salta o rio, sobe o morro.
Lá vai ele sibilando,
assoprando pelo vale,
não há nada que o cale
quando ele está falando.
Vai o vento, vai a vida,
o sorriso, vai a flor,
tudo segue o seu caminho,
mas fica sempre um carinho
no peito de quem tem amor.
Cícero Alvernaz (autor) 03-11-2015,
Beija as folhas sussurrando
e se vai bem a contento,
ninguém vê, mas sente o vento,
suas asas, seu momento,
Sua força, seu cantar,
seu carinho, seu intento,
lá se vai o amigo vento
pelos campos a bailar.
Vai levando com seu jeito
folhas secas, palha e pó,
vai levando amor desfeito,
leva tudo, não tem dó.
Derrubando até casebres,
espantando passarinhos,
com seu braço, sua febre,
sua fala, seu jeitinho.
Atravessa a campina,
e alguém pede socorro,
esta é a sua sina,
salta o rio, sobe o morro.
Lá vai ele sibilando,
assoprando pelo vale,
não há nada que o cale
quando ele está falando.
Vai o vento, vai a vida,
o sorriso, vai a flor,
tudo segue o seu caminho,
mas fica sempre um carinho
no peito de quem tem amor.
Cícero Alvernaz (autor) 03-11-2015,
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