NINGUÉM ME ENCONTROU
Ouvi o chamado
de alguém, não sei quem,
mas eu me escondi.
Tapei meus ouvidos,
calei minha voz,
segurei meus gemidos,
me silenciei.
Fiquei escondido
do mundo, de tudo,
calado e mudo,
ninguém me encontrou.
E muitos passaram
bem perto de mim,
pararam, sentaram,
e até comentaram,
mas não me encontraram.
O vento passou,
a lua chegou,
do céu me avistou,
sorriu e brilhou.
Os grilos cantaram
na noite de estrelas,
eu não pude vê-las,
mas pude senti-las.
Os homens se foram
com sua maldade
trincando os dentes
de raiva, de ódio.
Fiquei escondido,
do mundo, de tudo,
calado e mudo,
ninguém me encontrou.
Cícero Alvernaz (autor) 01-11-2015.
Ouvi o chamado
de alguém, não sei quem,
mas eu me escondi.
Tapei meus ouvidos,
calei minha voz,
segurei meus gemidos,
me silenciei.
Fiquei escondido
do mundo, de tudo,
calado e mudo,
ninguém me encontrou.
E muitos passaram
bem perto de mim,
pararam, sentaram,
e até comentaram,
mas não me encontraram.
O vento passou,
a lua chegou,
do céu me avistou,
sorriu e brilhou.
Os grilos cantaram
na noite de estrelas,
eu não pude vê-las,
mas pude senti-las.
Os homens se foram
com sua maldade
trincando os dentes
de raiva, de ódio.
Fiquei escondido,
do mundo, de tudo,
calado e mudo,
ninguém me encontrou.
Cícero Alvernaz (autor) 01-11-2015.
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