CACHAÇA
A poesia é a minha cachaça.
É dela que eu me embriago,
tomo vários tragos,
tomo vários porres
e afogo as minhas mágoas.
Na poesia eu me encontro
e me encanto,
me viro pecador e santo,
me dispo, me perco,
e me visto depois.
Tomo goles e mais goles,
perco a conta,
vou dormir
e quando o sol desponta
eu acordo e fico a sorrir.
Me levanto e me vou,
me perco pelas ruas,
me perco pelas praças,
e cada vez mais eu me convenço
que a poesia é a minha cachaça.
Cícero Alvernaz (autor), 30-09-2015.

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