ALENTO
Quando tenho sede
procuro água.
Quando tenho fome
busco alimento.
Quando tenho dor
e não tenho alívio,
procuro um remédio
pra curar meu tédio.
Quando tenho carência
busco com insistência
uma forma de preencher
o que falta no meu ser.
Algo que venha trazer
satisfação e prazer
à minha vida vazia,
tão sozinha e tão fria.
Quando estou triste,
sem paz e sem alegria
procuro quem me sustente
e me ajude de repente.
Mas nem sempre eu encontro
e então me desencanto
com o mundo, com a vida,
e fico sem chão, sem saída.
Mas logo passa o momento
e então eu me refaço
num sorriso, num abraço,
eu renovo meu alento.
Cícero Alvernaz (autor), 20-08-2015.

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