Sempre achei um barato escrever, colocar as ideias no papel, viajar, flutuar e me sentir mais eu. No começo foi legal e continua legal, mas com o tempo veio uma dúvida: quem vai ler tudo isto? Confesso que fiquei preocupado e até pensei em parar. Um dia, uma jornalista me fez, indiretamente, esta pergunta e eu disse: escrevo pra mim, se ninguém ler, basta que eu leia e goste. A partir daí fiz disto a minha meta: escrever pra mim. Eu sei que pouca gente lê, pois acha cansativo e uma perda de tempo, algo desnecessário. Mas eu leio, me leio e me releio, escrevo, reescrevo, curto e me curto, e é isto que alimenta a minha arte ao longo de quase 50 anos. E viva a escrita e salve a leitura!

Cícero Alvernaz, 24-03-2015.

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