O SOM DA RUA
O som da rua
não me alimenta,
não me sustenta,
nem me satisfaz.
Gritos de meninas,
roncos e buzinas,
motos e carrões
tiram minha paz.
Tem o verdureiro,
tem o vendedor,
tem o cobrador,
tem o leiturista.
Todos me incomodam
e me desconcentram,
destruir-me intentam
como um anarquista.
O som da rua
atrapalha o meu dia,
afasta minha poesia,
luta contra minha paz.
Tem o vendedor de queijo
no atacado e no varejo
mexendo com meu desejo,
tem o vendedor de gás...
Eu prefiro o silêncio
para meus versos compor,
talvez falar de amor
ou de qualquer outro tema.
Fico assim sem entender,
dá vontade de correr,
quem sabe, tudo esquecer,
eis o meu grande dilema.
Cícero Alvernaz, 26-03-2015.
O som da rua
não me alimenta,
não me sustenta,
nem me satisfaz.
Gritos de meninas,
roncos e buzinas,
motos e carrões
tiram minha paz.
Tem o verdureiro,
tem o vendedor,
tem o cobrador,
tem o leiturista.
Todos me incomodam
e me desconcentram,
destruir-me intentam
como um anarquista.
O som da rua
atrapalha o meu dia,
afasta minha poesia,
luta contra minha paz.
Tem o vendedor de queijo
no atacado e no varejo
mexendo com meu desejo,
tem o vendedor de gás...
Eu prefiro o silêncio
para meus versos compor,
talvez falar de amor
ou de qualquer outro tema.
Fico assim sem entender,
dá vontade de correr,
quem sabe, tudo esquecer,
eis o meu grande dilema.
Cícero Alvernaz, 26-03-2015.
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