CHUVA, SUOR E PAIXÃO

Não necessariamente nesta ordem,
mas nesta mesma importância,
como o encontro da chuva com o vento
o amor abrasou nosso momento
vindo no ar sem medir distância.

A chuva veio depois regando tudo,
molhou e encharcou os nossos beijos.
Ficamos mais unidos e abraçados,
ficamos bem juntinho, apertados,
deixando fluir nossos desejos...

Antes, o suor nos sufocou, no entanto
rolamos como pedras abrasadas,
num ritmo frenético ficamos
e desta forma bem juntinhos nos amamos
como almas que sucumbem abraçadas.

Por fim, redescobrimos a paixão
nos beijos, nos abraços, na ternura.
Ficamos, pois, assim bem a contento
sentindo nosso amor nesse momento
nos braços um do outro, sem censura.


Cícero Alvernaz (autor), 01-01-2015.

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