NA ROÇA
A roça é outro mundo
Mais extenso, mais profundo,
Recheado de carinho.
O menino na estrada
É poesia encantada,
Caminha feliz e sozinho.
Lá tem rios e montanhas
E tem belezas tamanhas
Que nem consigo contar.
Lá o mundo é espaçoso,
Colorido e formoso,
É gostoso passear.
Lá tem a roça de milho,
A mãe levando o filho
Bem cedinho pra escola.
Um bando de passarinhos
Vão cantando alegrinhos,
E o homem se consola.
A roça tem o seu jeito,
Lá quase tudo é perfeito,
Tudo passa devagar.
O homem celebra a terra,
Lá não se fala em guerra,
Não é preciso brigar.
O trabalho é a meta
Do avô, também da neta,
Dos filhos e de seus pais.
Lá a terra é lavrada,
Lá se usa a enxada,
São unidos os casais.
A roça é diferente,
Tudo é simples e contente,
Sem luxo, sem desperdício.
Lá o povo se entende,
Vive junto, não se ofende,
Não tem lugar para o vício.
Cícero Alvernaz (autor), 14-05-2014.
A roça é outro mundo
Mais extenso, mais profundo,
Recheado de carinho.
O menino na estrada
É poesia encantada,
Caminha feliz e sozinho.
Lá tem rios e montanhas
E tem belezas tamanhas
Que nem consigo contar.
Lá o mundo é espaçoso,
Colorido e formoso,
É gostoso passear.
Lá tem a roça de milho,
A mãe levando o filho
Bem cedinho pra escola.
Um bando de passarinhos
Vão cantando alegrinhos,
E o homem se consola.
A roça tem o seu jeito,
Lá quase tudo é perfeito,
Tudo passa devagar.
O homem celebra a terra,
Lá não se fala em guerra,
Não é preciso brigar.
O trabalho é a meta
Do avô, também da neta,
Dos filhos e de seus pais.
Lá a terra é lavrada,
Lá se usa a enxada,
São unidos os casais.
A roça é diferente,
Tudo é simples e contente,
Sem luxo, sem desperdício.
Lá o povo se entende,
Vive junto, não se ofende,
Não tem lugar para o vício.
Cícero Alvernaz (autor), 14-05-2014.
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