REFLETINDO SOBRE O CARNAVAL
Para
muita gente o Carnaval é um momento de alegria, extravasamento e intenso
prazer. O ser humano carece de novidades e oportunidades para manifestar o seu
sentimento e muitas vezes, por não medir os efeitos, acaba prejudicando a si e
aos outros. Na ânsia de se divertir, muitas pessoas extravasam e não se dão
conta do mal que podem estar praticando. O divertimento é uma necessidade
inerente ao ser humano, mas tem o seu preço, o seu limite e a sua cobrança que
pode vir em forma de doenças, acidentes ou tragédias. As estatísticas sempre
mostraram que isto é uma triste realidade. Quando o ambiente é sadio e
familiar, as festas fluem normalmente e o resultado pode ser agradável e
positivo. Entretanto, em relação ao carnaval é preciso ter muito cuidado, pois
se trata de uma festa profana que geralmente traz em seu bojo terríveis
conseqüências.
O
Carnaval é uma festa tipicamente brasileira que envolve e desenvolve todo tipo
de ingredientes prejudiciais ao ser humano. Muitos procuram a alegria a
qualquer custo e aproveitam a facilidade do momento para se enveredar pelo
caminho das drogas e do sexo fácil que, em geral, são oferecidos em grande
quantidade nesta época. Quando falo em drogas não me refiro apenas àquelas que
são proibidas por lei, mas a todo tipo de drogas que são disseminadas por aí,
desde uma “inocente” cervejinha até a droga mais pesada e mais perigosa. Há
muitas drogas que são consumidas livremente – e a pessoa, até sem perceber,
acaba ingerindo substâncias químicas e tóxicas danosas à sua mente e ao seu
organismo. Carnaval, infelizmente, é isto: uma festa onde “rola” de tudo e onde
muitas pessoas perdem a noção do ridículo – podendo perder até mesmo a sua
própria vida. A alegria é algo saudável, divino e não deve se misturar com esse
tipo de aventura suspeita e perigosa. Portanto, evitemos o Carnaval e fujamos
de suas conseqüências. Deus, com certeza, tem algo muito melhor para os seus
filhos!
Cícero
Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
Mogi
Guaçu, 06 de fevereiro de 2010.
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