PAUSA
Entre
um gole e outro paro para refletir.
Faço
uma pausa e olho uma flor delicada.
Entre
um sonho e outro penso na vida
E
muitas vezes me detenho na estrada.
Entre
um sorriso e outro paro e reflito:
Quanto
tempo ainda vou ter que esperar?
Vejo
a criança inocente em seu caminho,
Penso
no futuro e me ponho a chorar.
Entre
uma lágrima e outra me disfarço.
Uso
o meu lenço bem discretamente.
Chorar
nunca foi e nem será a solução,
Mas,
com certeza, lava a alma da gente.
Entre
um gole e outro saboreio a vida.
Entre
um sorriso e outro me refaço.
Entre
uma lágrima e outra me aqueço,
E
depois me aconchego em seu abraço.
Cícero
Alvernaz (Autor)
Mogi
Guaçu, 03 de outubro de 2010.
Comentários