O VENDEDOR
Lá
vai o vendedor
Batendo
de porta em porta,
Se
alguém não o atende
Ele
nunca se importa.
Ele
faz o seu trabalho
Sempre
cheio de esperança,
Fala
com todos, sorri,
Seja
velho ou criança.
Leva
nas mãos já cansadas
A
sua mercadoria,
Às
vezes não vende nada,
Mas
não perde a alegria.
Bate
palmas, ansioso,
Ou
toca a campainha,
O
cachorro late alto
Irritando
a vizinha.
Ele
bate noutra porta
Reclamando
atenção,
Mas
lá dentro ninguém ouve,
Ele volta pro portão.
Continua
sua lida,
Prossegue
sua andança,
Ele
nunca desanima,
Mas
sempre tem esperança.
A
tarde chega depressa,
Mas
ele pouco vendeu.
Porém
amanhã recomeça
Com
a fé que Deus lhe deu.
Cícero
Alvernaz (autor)
Mogi
Guaçu, 10-03-1994.
Comentários
E como vc disse...á o perigo maior ainda por estar transitando com dinheiro e mercadorias....Uma exposição muito grande mesmo ao perigo da cobiça...