BALANÇA DO SENHOR
Sobra ódio, falta amor, sopra o vento, vem o odor.
Corre o tempo, vai a vida, vem o sol e murcha a flor.
Vem o sonho e arrebata, a saudade não se mata.
Vem o riso, vai o pranto e a tristeza que maltrata.
Corre o rio no seu leito, para tudo tem-se um jeito:
Para a vida, pra a morte e também pro amor desfeito.
O adulto, a criança, dissabor e esperança.
Sonhos tantos que se vão dissolvidos na lembrança.
Na cabeça de um poeta o seu verso é a meta.
Vejo tanta covardia nesta gente tão quieta.
Sobra ódio, falta amor, na Balança do Senhor.
Se o mundo está perdido, vamos plantar uma flor.
Mogi Guaçu, SP.
Sobra ódio, falta amor, sopra o vento, vem o odor.
Corre o tempo, vai a vida, vem o sol e murcha a flor.
Vem o sonho e arrebata, a saudade não se mata.
Vem o riso, vai o pranto e a tristeza que maltrata.
Corre o rio no seu leito, para tudo tem-se um jeito:
Para a vida, pra a morte e também pro amor desfeito.
O adulto, a criança, dissabor e esperança.
Sonhos tantos que se vão dissolvidos na lembrança.
Na cabeça de um poeta o seu verso é a meta.
Vejo tanta covardia nesta gente tão quieta.
Sobra ódio, falta amor, na Balança do Senhor.
Se o mundo está perdido, vamos plantar uma flor.
Mogi Guaçu, SP.
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