A MENINA E O POETA
A menina vai
Levada pelo vento,
Seu cabelo se espalha
Como pluma, como palha,
Ela segue ao relento.
Numa flor vejo poesia,
A meiga menina vai...
Seu sorriso é um sonho,
Mas seu olhar é tristonho
Como a flor que murcha e cai.
Esse instante não se conta,
Essa história não se diz.
Muito além de nossa mente
A menina segue em frente
Tão sozinha, infeliz.
Enquanto a menina vai
O poeta faz poesia.
E a noite vem caindo,
Mil estrelas vão surgindo
Despedindo-se do dia.
A menina vai
Em meio à noite tão densa.
O poeta também vai,
Entretanto se retrai,
Senta, se acalma e pensa:
“Aonde será que ela vai
Com esta luz tão imensa?”
Levada pelo vento,
Seu cabelo se espalha
Como pluma, como palha,
Ela segue ao relento.
Numa flor vejo poesia,
A meiga menina vai...
Seu sorriso é um sonho,
Mas seu olhar é tristonho
Como a flor que murcha e cai.
Esse instante não se conta,
Essa história não se diz.
Muito além de nossa mente
A menina segue em frente
Tão sozinha, infeliz.
Enquanto a menina vai
O poeta faz poesia.
E a noite vem caindo,
Mil estrelas vão surgindo
Despedindo-se do dia.
A menina vai
Em meio à noite tão densa.
O poeta também vai,
Entretanto se retrai,
Senta, se acalma e pensa:
“Aonde será que ela vai
Com esta luz tão imensa?”
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