O MENINO E O PÔR DO SOL

Saí e vi uma nuvem vermelha
que cobria o poente bem onde o sol se esconde.
Era o pôr do sol avermelhado,
vivo e ativo que me convidava
e me acenava pedindo que eu tirasse uma foto.
A tarde sorriu de minha ingenuidade
como se eu fosse um menino
que corria para registrar o voo de um pássaro,
ou o aceno do sol poente.
Eu era um menino com a máquina na mão
pronto para registrar aquele momento único.
Eu corria como um menino,
aquele mesmo menino traquinas
lá do interior de Minas
que ainda não sabia fotografar,
mas já tinha no seu coração
um grande desejo de amar.

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