MUITO OBRIGADO, MEU DEUS!
Estou sozinho e até já me acostumei com essa condição de solitário. Na verdade, todo escritor vive a maior parte de sua vida sozinho. E quando estamos assim, muita coisa flui e nos sentimos rodeados de personagens que se aproximam de nós e nos fazem companhia. Estou sozinho mais uma vez e desta vez é uma solidão muito especial.
Hoje, dia de 20 de novembro de 2004, estou completando 50 anos. Isto significa que estou mais velho, completando meio século de vida. Exatamente no dia de 20 de novembro de 1954 nascia nos arredores de São Pedro do Avaí, na Zona Rural daquele Distrito, no município de Manhuaçu, Estado de Minas Gerais, um menino que recebeu o significativo nome de Cícero. Filho do lavrador Adonias Alvernaz e da dona de casa Palmira Moura Alvernaz (o 5º filho do casal), de cor clara e semblante alegre já projetava em seu nascimento que viria a ser um escritor alguém com uma habilidade especial para brincar com as palavras.
Aos 7 anos, fui para a Escola em São Pedro do Avaí onde iniciei os meus estudos. Na verdade, eu já era alfabetizado, portanto, eu fui para a escola já sabendo ler e escrever o básico. Mas não foi fácil pra mim, pois tive que aprender outras matérias. No entanto, eu fui um dos melhores e mais aplicados alunos do Curso Primário daquela Escola. Aos 11 anos recebi o meu Certificado da 4ª Série das mãos da professora Vicência Angélica do Valle, com a média 7,5, uma das melhores daquela classe. Depois, pelo fato de morar na roça, fiquei 10 anos sem ter nenhum contato com escolas, pois em São Pedro do Avaí só estudava até a 4ª série. Apesar de ficar longe da escola não abandonei os livros, nem o lápis, ou a caneta, mas continuei estudando, escrevendo, lendo muito e este hábito perdura até os dias de hoje. Escrevi alguns poemas na época, apenas como um passatempo, mas gostei deste exercício e dei prosseguimento ao mesmo até os dias de hoje.
Hoje estou sozinho comemorando o meu aniversário. Daquela frágil criança só ficaram as lembranças, os sonhos e as aventuras, correndo naquele espaço todo brincando feliz com outras crianças e alguns animais. Na verdade, aquilo tudo forjou o meu caráter e há coisas que faço questão de preservar até o dia de hoje. A minha crença em Deus, os meus ideais, os meus sonhos e a minha vida, que é um grande milagre. Quanto aos estudos, eu só pude prosseguir a partir de 1973 quando concluí o 1º e o 2º graus e depois ingressei no Curso de Letras e hoje sou Jornalista (Registro 0080050/SP). Me aposentei como Funcionário Público (concursado), no cargo de Agente de Organização Escolar.
Creio que não há muito mais mais a dizer sobre a minha vida, sobre a minha pessoa. Na verdade, só me resta agradecer a Deus por ter chegado a esta idade com saúde e disposição. Dou graças a Deus por todo este tempo de vida que ele me concedeu. Também agradeço a Deus por ter conhecido o Seu Filho Jesus, do qual hoje sou servo e amigo. Enfim, ainda estou em plena atividade e pretendo produzir muito mais. Mas o nosso futuro a Deus pertence. O mais importante, agora, é agradecer a Deus pela vida presente, que é um presente que ele me deu. Só me resta dizer: Muito obrigado, meu Deus!
Cícero Alvernaz, Membro da Academia Guaçuana de Letras, cadeira 19, Poeta, Escritor e Jornalista.
Mogi Guaçu, SP,
07-05-2018.
Estou sozinho e até já me acostumei com essa condição de solitário. Na verdade, todo escritor vive a maior parte de sua vida sozinho. E quando estamos assim, muita coisa flui e nos sentimos rodeados de personagens que se aproximam de nós e nos fazem companhia. Estou sozinho mais uma vez e desta vez é uma solidão muito especial.
Hoje, dia de 20 de novembro de 2004, estou completando 50 anos. Isto significa que estou mais velho, completando meio século de vida. Exatamente no dia de 20 de novembro de 1954 nascia nos arredores de São Pedro do Avaí, na Zona Rural daquele Distrito, no município de Manhuaçu, Estado de Minas Gerais, um menino que recebeu o significativo nome de Cícero. Filho do lavrador Adonias Alvernaz e da dona de casa Palmira Moura Alvernaz (o 5º filho do casal), de cor clara e semblante alegre já projetava em seu nascimento que viria a ser um escritor alguém com uma habilidade especial para brincar com as palavras.
Aos 7 anos, fui para a Escola em São Pedro do Avaí onde iniciei os meus estudos. Na verdade, eu já era alfabetizado, portanto, eu fui para a escola já sabendo ler e escrever o básico. Mas não foi fácil pra mim, pois tive que aprender outras matérias. No entanto, eu fui um dos melhores e mais aplicados alunos do Curso Primário daquela Escola. Aos 11 anos recebi o meu Certificado da 4ª Série das mãos da professora Vicência Angélica do Valle, com a média 7,5, uma das melhores daquela classe. Depois, pelo fato de morar na roça, fiquei 10 anos sem ter nenhum contato com escolas, pois em São Pedro do Avaí só estudava até a 4ª série. Apesar de ficar longe da escola não abandonei os livros, nem o lápis, ou a caneta, mas continuei estudando, escrevendo, lendo muito e este hábito perdura até os dias de hoje. Escrevi alguns poemas na época, apenas como um passatempo, mas gostei deste exercício e dei prosseguimento ao mesmo até os dias de hoje.
Hoje estou sozinho comemorando o meu aniversário. Daquela frágil criança só ficaram as lembranças, os sonhos e as aventuras, correndo naquele espaço todo brincando feliz com outras crianças e alguns animais. Na verdade, aquilo tudo forjou o meu caráter e há coisas que faço questão de preservar até o dia de hoje. A minha crença em Deus, os meus ideais, os meus sonhos e a minha vida, que é um grande milagre. Quanto aos estudos, eu só pude prosseguir a partir de 1973 quando concluí o 1º e o 2º graus e depois ingressei no Curso de Letras e hoje sou Jornalista (Registro 0080050/SP). Me aposentei como Funcionário Público (concursado), no cargo de Agente de Organização Escolar.
Creio que não há muito mais mais a dizer sobre a minha vida, sobre a minha pessoa. Na verdade, só me resta agradecer a Deus por ter chegado a esta idade com saúde e disposição. Dou graças a Deus por todo este tempo de vida que ele me concedeu. Também agradeço a Deus por ter conhecido o Seu Filho Jesus, do qual hoje sou servo e amigo. Enfim, ainda estou em plena atividade e pretendo produzir muito mais. Mas o nosso futuro a Deus pertence. O mais importante, agora, é agradecer a Deus pela vida presente, que é um presente que ele me deu. Só me resta dizer: Muito obrigado, meu Deus!
Cícero Alvernaz, Membro da Academia Guaçuana de Letras, cadeira 19, Poeta, Escritor e Jornalista.
Mogi Guaçu, SP,
07-05-2018.
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