MEU PRANTO
Dizem que homem não chora,
mas eu choro,
dizem que homem não implora,
mas eu imploro.
Eu choro, imploro, peço, persisto
e nunca desisto.
Eu sou qual criança em sua andança,
brincando, falando
e às vezes chorando,
quase sempre reclamando,
mas sorrindo, se abrindo,
vivendo e amando.
Dizem que homem não chora,
mas eu choro.
Derramo meu pranto sem medo,
mas guardo comigo o segredo,
a razão deste pranto,
esse instante de dor.
A razão deste pranto
se chama amor.
Cícero Alvernaz (autor)
02-04-2018.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL