ESPERANDO UM TREM
Eu sou pequenino,
sou quase um ninguém.
Sou apenas um menino
sem rumo, sem destino,
esperando um trem.


Mas o trem não vem,
nem ao menos dá sinal.
Sou apenas um menino
sou medroso, pequenino,
sou do bem, não sou do mal.

A estrada é comprida,
daqui eu vejo os trilhos.
Vejo pessoas chegando,
vejo pessoas andando,
vejo pais com os seus filhos.

Eu sou pequenino,
sou quase um ninguém.
Vivo cheio de lembranças,
mas perdi as esperanças,
pois esse trem não vem.

De repente ouço alguém
avisando que esse trem
vem chegando devagar
e eu fico a esperar,
mas esse trem não vem.

Fico olhando a distância
nesse sol de meio dia.
A espera é mui grande
nesse dia que se expande
nos versos da minha poesia.

Cícero Alvernaz (autor) 08-04-2018.

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