INSEPARÁVEL POESIA
O poeta ia no ônibus, o ônibus ia rodando no asfalto, trafegando às vezes em sobressalto. Andava, acelerava depois parava depois saía e ia sem saber que nele ia o poeta. Mas o poeta sabia que ia num ônibus rodando pela cidade pensando na vida e nas pessoas que com ele ocupavam aquele espaço. O poeta estava quieto sem falar e sem sequer gesticular enquanto aquele circular fazia o seu percurso. Aparentemente ninguém o conhecia e ele ia aparentemente sem conhecer ninguém. Mas ele conhecia os versos e a poesia e sabia muito bem o que queria. Quando chegou no seu ponto final ele desceu, timidamente sorriu e o ônibus seguiu. Para o poeta tudo aquilo era magia e fazia parte do seu dia como os seus versos e a sua inseparável poesia. (27-06-2017)
O poeta ia no ônibus, o ônibus ia rodando no asfalto, trafegando às vezes em sobressalto. Andava, acelerava depois parava depois saía e ia sem saber que nele ia o poeta. Mas o poeta sabia que ia num ônibus rodando pela cidade pensando na vida e nas pessoas que com ele ocupavam aquele espaço. O poeta estava quieto sem falar e sem sequer gesticular enquanto aquele circular fazia o seu percurso. Aparentemente ninguém o conhecia e ele ia aparentemente sem conhecer ninguém. Mas ele conhecia os versos e a poesia e sabia muito bem o que queria. Quando chegou no seu ponto final ele desceu, timidamente sorriu e o ônibus seguiu. Para o poeta tudo aquilo era magia e fazia parte do seu dia como os seus versos e a sua inseparável poesia. (27-06-2017)
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