O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO
Como na canção de Gilberto Gil, o Rio de Janeiro continua lindo, apesar dos transtornos no transito e da violência que ninguém consegue mais maquiar ou disfarçar. O Rio de Janeiro é uma cidade que já foi cantada em prosa e versos por inúmeros poetas, com destaques para Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade. Cidade Maravilhosa, assim considerada por sua inegável beleza natural. As suas famosas praias atraem olhares e admiração incontida, corpos seminus na areia e muita badalação nas avenidas. Mas como está essa cidade hoje?
Estive lá recentemente e pude sentir o drama, o preço da fama, de todo aparato que se criou em torno desta cidade, que não é maravilhosa nem horrorosa como alguns a possam classificar. O Rio hoje está vivendo o clima das Olimpíadas, com muitas obras que desviam e emperram o transito, congestionamentos monstros, barulho de buzinas, impaciência, pequenos acidentes e muita tensão devido à violência que só aumenta e já fugiu a qualquer tentativa de controle. O carioca continua solícito, comunicativo e atencioso. Vi muito aparato de segurança, principalmente na Rodoviária, em seu entorno e nos pontos turísticos. Estive na Praça 15 e nunca vi tantos guardas por metro quadrado. Isto transmite certa segurança, mas sabemos que está longe de refletir a realidade.
Tomei o ônibus na Rodoviária e fui em frente. O meu objetivo era conhecer, além do centro, a Zona Sul, ver as praias, o mar agitado com suas ondas, sua imponência e grandeza. Assim sendo, eu fui até a Barra da Tijuca e depois voltei fazendo o mesmo trajeto e vendo as mesmas belezas, me sentindo seguro naquele ônibus com ar condicionado e uma aparente segurança. Depois fui a Niterói atravessando a famosa Ponte Costa e Silva (Rio/Niterói), na volta eu vim na barca e pude sentir o mar mais de perto, numa travessia tranquila e emocionante. Tirando alguns sustos, a viagem transcorreu na mais absoluta paz e normalidade. Hoje, posso dizer que fui ao Rio, passeei e até me diverti - e consegui voltar sem ser assaltado. Na verdade, nem sequer fui importunado. Nas minhas divagações fiquei pensando: o Rio realmente é lindo por suas belezas naturais. Se não fossem os bandidos, sempre astutos e ativos, e alguns políticos sempre ávidos e espertos, com suas falcatruas, o Rio certamente seria um paraíso. Não creio que no mundo exista um lugar mais lindo.
Estive lá recentemente e pude sentir o drama, o preço da fama, de todo aparato que se criou em torno desta cidade, que não é maravilhosa nem horrorosa como alguns a possam classificar. O Rio hoje está vivendo o clima das Olimpíadas, com muitas obras que desviam e emperram o transito, congestionamentos monstros, barulho de buzinas, impaciência, pequenos acidentes e muita tensão devido à violência que só aumenta e já fugiu a qualquer tentativa de controle. O carioca continua solícito, comunicativo e atencioso. Vi muito aparato de segurança, principalmente na Rodoviária, em seu entorno e nos pontos turísticos. Estive na Praça 15 e nunca vi tantos guardas por metro quadrado. Isto transmite certa segurança, mas sabemos que está longe de refletir a realidade.
Tomei o ônibus na Rodoviária e fui em frente. O meu objetivo era conhecer, além do centro, a Zona Sul, ver as praias, o mar agitado com suas ondas, sua imponência e grandeza. Assim sendo, eu fui até a Barra da Tijuca e depois voltei fazendo o mesmo trajeto e vendo as mesmas belezas, me sentindo seguro naquele ônibus com ar condicionado e uma aparente segurança. Depois fui a Niterói atravessando a famosa Ponte Costa e Silva (Rio/Niterói), na volta eu vim na barca e pude sentir o mar mais de perto, numa travessia tranquila e emocionante. Tirando alguns sustos, a viagem transcorreu na mais absoluta paz e normalidade. Hoje, posso dizer que fui ao Rio, passeei e até me diverti - e consegui voltar sem ser assaltado. Na verdade, nem sequer fui importunado. Nas minhas divagações fiquei pensando: o Rio realmente é lindo por suas belezas naturais. Se não fossem os bandidos, sempre astutos e ativos, e alguns políticos sempre ávidos e espertos, com suas falcatruas, o Rio certamente seria um paraíso. Não creio que no mundo exista um lugar mais lindo.
Cícero Alvernaz, (Aposentado, jornalista e membro da Academia Guaçuana de Letras)
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