ALMA TRISTE
A minha alma está triste
como um galho na beira da estrada
açoitado pelo vento
que passa a todo momento
num terrível desatino
e se vai sem despedir
tão veloz como um menino.
Pessoas passam na estrada
e vão sem pressa e com calma,
está triste a minha alma
como um galho na beira da estrada
açoitado pelo vento
que passa a todo momento
e se vai em disparada.
A minha alma está triste,
mas, contudo, não reclama,
pois sabe que alguém a ama
e deu sua vida por ela.
Eu sei que a tristeza passa
como a chuva na vidraça -
e Deus por mim sempre vela.
Cícero Alvernaz (autor) 07-04-2016.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL