VELHAS ESTAÇÕES

Velhas estações de trem,
testemunhas fieis do passado.
Por onde a vida passou,
por onde o povo saiu e chegou,
tanta gente se encontrou,
sorriu e também chorou.

Velhas estações de trem,
carregadas de saudade.
Ainda se ouve o apito,
qual um gemido,
semelhante a um grito
que se espalha pelo infinito.

Velhas estações de trem,
a mãe abraça o filho,
o filho abraça o pai
depois chorando se vai,
mas a lembrança não sai
na tarde serena que cai.

Velhas estações de trem
carregadas de história
onde o tempo fez parada,
onde a vida é quase nada,
onde o mundo é uma estrada
por tantos sonhos marcada.

Cícero Alvernaz (autor) 19-10-2015.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL