ANTAGONISMO
Flechas passam qual um vento
e se perdem no abismo.
Se dissolvem no espaço
com seu veneno, seu traço,
e com seu antagonismo.

Essa guerra não me assusta,
sou soldado em ação.
As minhas armas carrego,
nesta guerra não me entrego,
aqui não há rendição.

Sei que muitos me espreitam
e procuram me atingir.
Mas eles projetam no abismo
com o seu antagonismo,
e não vão me destruir.

Cícero Alvernaz (autor) 26-06-2015.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL

PASSARINHO MORTO