CORRENTEZA

Nadando contra a correnteza,
pedalando contra o vento,
dirigindo na contra mão,
às vezes sinto assim meu coração.

Não tenho tudo que quero,
mas tenho tudo que preciso,
procuro conhecer meu universo,
por isto valorizo o meu verso.

Se choro me renovo
nas lágrimas que caem pelo chão,
na alma que se sente aliviada,
no sonho que eu colho pela estrada.

Porém, é no sorriso que eu me encontro
e sinto minha alma delirar,
fazendo minhas contas, estou bem,
e sigo semeando sempre o bem.

Cícero Alvernaz, 06-02-2015.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL

PASSARINHO MORTO