LABIRINTO
As flores murcharam
sem aviso, de repente,
o que era tão contente
se perdeu num labirinto.
A tristeza me encontrou
num momento de pesar,
eu não pude disfarçar,
mas hoje melhor eu me sinto.
Meus pés saíram do chão,
viajei na contramão
num caminho muito escuro
sem ter como retornar.
Os meus sonhos se esvaíram,
eu me vi em desatino
como se fosse um menino
perdido, sem se encontrar.
As flores murcharam
e perderam seu perfume,
nesta hora a gente assume
que nada pode fazer.
Me achei sobressaltado,
muito triste, machucado,
fiquei olhando de lado
e não pude me conter.
Saí andando perdido
sem saber onde chegar,
lembrei do meu velho lar,
de minha mãe e meu pai.
Se eu tivesse um espelho
veria meu rosto vermelho,
este momento de dor
da minha mente não sai.
Cícero Alvernaz (autor), 13-12-2014.
As flores murcharam
sem aviso, de repente,
o que era tão contente
se perdeu num labirinto.
A tristeza me encontrou
num momento de pesar,
eu não pude disfarçar,
mas hoje melhor eu me sinto.
Meus pés saíram do chão,
viajei na contramão
num caminho muito escuro
sem ter como retornar.
Os meus sonhos se esvaíram,
eu me vi em desatino
como se fosse um menino
perdido, sem se encontrar.
As flores murcharam
e perderam seu perfume,
nesta hora a gente assume
que nada pode fazer.
Me achei sobressaltado,
muito triste, machucado,
fiquei olhando de lado
e não pude me conter.
Saí andando perdido
sem saber onde chegar,
lembrei do meu velho lar,
de minha mãe e meu pai.
Se eu tivesse um espelho
veria meu rosto vermelho,
este momento de dor
da minha mente não sai.
Cícero Alvernaz (autor), 13-12-2014.
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