MADRUGADA

São horas mortas,
porém, bem vivas,
pra quem se importa
e tem uma vida ativa.

Hora de sono,
de sonhos mil,
em que no abandono
adormece o Brasil.

Hora de trabalho,
de esforço e produção,
para quem pega no malho
e dança com a alma na mão.

Diferentes madrugadas,
pra pessoas diferentes.
Se uns se vão pra balada,
outros se vão pro batente.

Enquanto aqui raciocino,
e tento entender este tema,
me transformo num menino
em forma de um poema.

Cícero Alvernaz, 16-11-2014.

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