Gosto de me contar coisas, gosto de me surpreender com novidades, gosto de me dar presentes. Às vezes fico um bom tempo falando comigo (como estou fazendo agora) e me divirto comigo curtindo as últimas novidades, os versos mais recentes e aqueles que já estão em mente. Eu nunca me decepciono, e às vezes dou risadas comigo, sorrimos e até nos emocionamos. Por outro lado, quase sempre quando conto alguma coisa a algum amigo fico falando sozinho, pois ele não participa do meu compartilhamento. Daí, eu fico decepcionado, pois percebo o desinteresse da outra pessoa. Por isto me falo, me conto, me curto, me dispo e me admiro e agradeço a Deus por algo tão lindo que Ele fez. Pode parecer narcisismo, egoismo, sei lá o que, mas sei que funciona. Esses dias eu falei comigo sobre um verso que fizemos e chegamos à conclusão que o mesmo precisava de uma edição, de uma mudança ou alteração. E a gente sempre se entende, até quando discordamos de alguma coisa. Cheguei á conclusão que eu sou o meu melhor amigo.

Cícero Alvernaz, 04-11-2014.

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