PARALELEPÍPEDOS
Não é um palavrão,
também não é uma palavrinha.
Não é palavra minha,
na verdade, nem sei de quem é.
Estive em Minas,
(Minas sempre está em mim)
e vi muitos pelas ruas.
São pedras toscas colocadas
muitas vezes desiguais
entre as quais renasce o mato
e dão imenso trabalho
ao trabalhador-funcionário
que pacientemente faz o seu serviço.
Na maioria das cidades mineiras
ainda pode-se ver.
Muitos foram substituídos pelo asfalto
que é bem mais prático
e mais cômodo.
Mas os paralelepípedos existem
e, como se vê, ainda insistem
sorrindo e zombando talvez.
Estive em Minas
(Minas sempre está em mim)
e vi muitos pelas ruas
e pensei: até quando
essas ruas serão assim?
Cícero Alvernaz (autor), 22-10-2014.
Não é um palavrão,
também não é uma palavrinha.
Não é palavra minha,
na verdade, nem sei de quem é.
Estive em Minas,
(Minas sempre está em mim)
e vi muitos pelas ruas.
São pedras toscas colocadas
muitas vezes desiguais
entre as quais renasce o mato
e dão imenso trabalho
ao trabalhador-funcionário
que pacientemente faz o seu serviço.
Na maioria das cidades mineiras
ainda pode-se ver.
Muitos foram substituídos pelo asfalto
que é bem mais prático
e mais cômodo.
Mas os paralelepípedos existem
e, como se vê, ainda insistem
sorrindo e zombando talvez.
Estive em Minas
(Minas sempre está em mim)
e vi muitos pelas ruas
e pensei: até quando
essas ruas serão assim?
Cícero Alvernaz (autor), 22-10-2014.
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