PÔR-DO-SOL
Quando a tarde desce
bem triste, calada,
vejo a passarada
na beira da estrada.
O dia se acaba,
o mundo desaba
transforma-se em nada,
e a vida calada
se torna cansada
ao longo do dia.
Procuro a poesia
na paz deste instante
e olho distante
um raio de sol.
Além, no horizonte,
eu vejo dourada,
bem afogueada
a luz do arrebol.
Quando a tarde desce
eu sinto um aperto
e um desacerto,
cruel incerteza.
E baixa a tristeza
nessa despedida...
O dia se vai
co'a tarde que cai
e a vida se esvai
sem se despedir.
A mata fechada
se queda calada
e o homem na estrada
caminha sem pressa
feliz a sorrir.
Cícero Alvernaz (autor), 02-09-2014.
Quando a tarde desce
bem triste, calada,
vejo a passarada
na beira da estrada.
O dia se acaba,
o mundo desaba
transforma-se em nada,
e a vida calada
se torna cansada
ao longo do dia.
Procuro a poesia
na paz deste instante
e olho distante
um raio de sol.
Além, no horizonte,
eu vejo dourada,
bem afogueada
a luz do arrebol.
Quando a tarde desce
eu sinto um aperto
e um desacerto,
cruel incerteza.
E baixa a tristeza
nessa despedida...
O dia se vai
co'a tarde que cai
e a vida se esvai
sem se despedir.
A mata fechada
se queda calada
e o homem na estrada
caminha sem pressa
feliz a sorrir.
Cícero Alvernaz (autor), 02-09-2014.
Comentários