AS MÃOS DE MEU PAI
As
mãos de meu pai
Contam
histórias através do tempo,
São
bandeiras agitadas pelo vento
Que
marcam com seu gesto meu caminho;
São
fontes de amor e de carinho.
A
elas devo tudo, devo a vida,
Pois
traduzem segurança e guarida.
Quantas
vezes fui por elas amparado,
Quantas
vezes fui por elas carregado;
A
elas devo tudo, devo a vida.
As
mãos de meu pai
São
fontes de carinho e aconchego,
Depositárias
de paz e de sossego;
Meu
porto seguro, com certeza,
Que
traduzem segurança e firmeza.
Nos
caminhos elas sempre me encaminham
E
me enchem de paz e segurança.
São
a bússola presente na jornada,
O
sol que ilumina minha estrada
E
transforma meus pesares em bonança.
Cícero
Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras)
Mogi
Guaçu, SP, 02-12-2001.
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