Postagens

O NINHO Caminhando no caminho vi um ninho numa árvore escondidinho, parei ali bem pertinho, imaginei dentro dele um ovinho. ou talvez um filhotinho, procurei, mas não vi o passarinho, pensei na paz, no carinho, na mãe e o seu filhotinho, mas não vi o passarinho, só imaginei seu carinho com aquele filhotinho. Bem à beira do caminho vi um ninho numa árvore escondidinho, parei ali bem pertinho, procurei, mas não vi o passarinho, pensei no seu filhotinho, senti muito amor e carinho. Cícero Alvernaz (autor) 23-06-2018.
VIAGEM Viajo em você tal qual um menino Sem lar, sem destino, sem nada saber. Viajo em seus olhos azuis e distantes E assim meus instantes não sei entender. Viajo em você, no sonho melhor, No canto maior que o vento me traz. Viajo assim, perdido em mim, Amando enfim, repleto de paz. Cícero Alvernaz (Autor) Mogi Guaçu, 13-10-1988.
POESIA DO CÉU Minha poesia pode não interessar a muitos. Há pessoas que só sabem criticar. Da mesma forma o passarinho Que voa alegre ou tristinho, Para muitos não sabe voar. Deixa-me escrever os meus versinhos Na palma da mão ou na folha de papel. Eles vão voar talvez bem alto, Estarão acima deste mísero asfalto, E chegarão, com certeza, ao céu. Eles vão brilhar bem junto às estrelinhas Piscando longamente sem parar. Eles serão lidos por crianças e marmanjos, E serão declamados pelos anjos De uma forma que não posso comparar. Minha poesia pode não interessar a muitos, Mas no céu ela já tem o seu lugar. O importante é que eu vivo satisfeito E todo dia brota do meu peito Um punhado de versos que eu vivo a espalhar. Cícero Alvernaz (Membro da Academia Guaçuana de Letras) Mogi Guaçu, 27 de maio de 2008.
EU E A MINHA POESIA Eu escrevo, reescrevo, leio e releio a minha poesia, dou risada e choro com ela, acho graça da minha poesia, a gente se dá muito bem. Eu e a minha poesia somos um ser, somos um só, somos uma nova poesia que nasce a cada dia. Eu amo a minha poesia! Cícero Alvernaz (autor) 20-06-2018.
ROUPAS NO VARAL O vento bate nas roupas brincando pra lá e pra cá. Bailando as roupas se entregam ao toque do vento amigo que fica assim a brincar. As roupas parecem crianças brincando sem nada entender, apenas brincam ao vento, assim sem nada saber. O vento parece um menino feliz no espaço a correr. A vida a tudo assiste com seu jeito meigo e triste. O vento brinca sem medo, sem dó e também sem segredo. Enquanto o poeta assiste o vento assim a bailar olhando então não resiste e escreve esses versos no ar. Cícero Alvernaz (autor) 20-06-2018.
A COPA DOS EXAGEROS  A gente acompanha por aí e vê que numa Copa do Mundo pode acontecer de tudo. Eu não conheço um evento mais louco. Acontece de tudo, coisas incríveis por todos os lados, próximo e distante. É muita loucura, muito dinheiro gasto, muita idolatria pelos craques, ou pseudos craques, muita aventura, muita baixaria, tudo muito. Aí a gente vê até onde o ser humano pode chegar no quesito loucura. É muita notícia, muita especulação, muita mentira e meias verdades em  relação aos jogadores e a comissão técnica, muito exagero de todos os lados. É por isto que nesses dias os políticos aproveitam para fazer e desfazer, soltar, inocentar bandidos e aprontar para cima da população. A Copa é também um prato delicioso para os políticos, especialmente aqui no Brasil. E só bem depois é que o povo fica sabendo, mas aí já é tarde demais. (20-06-2018)
PENSANDO EM DEUS Pensando no bem, na boa atitude, pensando em Deus. Pensando na vida, na paz e na lida, nos momentos meus. Pensando no homem que faz o que quer, pensando no tempo, no amor, na mulher. E assim vou pensando no que eu quiser. Pensando no sonho, na realidade, pensando no mal, também na bondade. Pensando em tudo na sociedade. Pensando assim eu sigo aqui, e vou bem depressa pensando ali. Pensando em Deus, pensando em ti. Cícero Alvernaz (autor) 19-06-2018.