FÃ DO DRUMMOND
Sou fã do Drummond
(Carlos Drummond de Andrade).
Acho que isto todo mundo já sabe.
Se ainda não sabia está sabendo agora.
Sou fã da sua poesia
que vem branca como o dia
e pousa sobre o telhado.
Poesia leve como a pluma
que se avoluma quando é absorvida,
mastigada e engolida e dá sentido à vida.
Mas é uma poesia forte e sentida
que se abre depois de ficar encolhida
e sujeita a uma condição muitas vezes sofrida.
A poesia do Drummond
não é uma poesia leve e sem destino:
é a voz de um menino que vibra
e me inspira como as pedras nas ruas de Itabira,
a cidade mineira onde o poeta nasceu.
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