AQUELA ESTRADINHA
Aquela estradinha cercada de mato de ambos os lados, estreita e longa que nunca termina por onde eu seguia de noite e de dia às vezes sozinho pensando na vida. O mato crescia, entrava na estrada e as curvas que tinha, o medo de bicho, de cobra e de insetos e até de animais. Aquela estradinha por onde eu seguia às vezes sozinho, meu rude caminho de amor e poesia, minha rodovia subia e descia e eu caminhava, ali eu passava com minha alegria. Às vezes encontrava alguém por ali que vinha da roça com pressa e cansado e eu sossegado seguia por ela com minha esperança ainda criança no meu caminhar. Faz tempo que isto comigo se fez, mas hoje eu lembro e recordo outra vez. Aquela estradinha ficou na lembrança de um tempo passado em que eu era criança e hoje distante na minha idade me vem a saudade, pois longe ficou. Recordo saudoso de um tempo gostoso e hoje choroso aqui eu estou.
(06-12-2019)

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