MAIS UMA VEZ A GANÂNCIA FALOU MAIS ALTO
Não gosto de escrever sobre acidentes, tragédias, desgraças, crimes ambientais e afins. A grande imprensa já alardeia isto com excessos de informação, riqueza de detalhes e exageros. Tudo foi muito triste, refiro-me ao que ocorreu novamente em Minas, num espaço de apenas três anos. Não gosto de comentar essas coisas, criticar ou espezinhar, apenas lamento o ocorrido devido a ganância, que não leva em conta o sofrimento alheio e a perda de tantas vidas. Por que o ser humano é assim? Por que o dinheiro, a riqueza tem mais prioridade quando o assunto é lucrar e se enriquecer? Não sabemos ainda quantas pessoas morreram em Brumadinho (MG), mas sabemos que pode passar de 300 pessoas. Nessas alturas, o número não é o mais importante, afinal os seres humanos não são números ou vogais, estatísticas e tais. Ninguém vai pagar por isto, muitos pagaram com a vida esse ato hediondo que se repetiu e pode se repetir de novo e até com mais intensidade. Não gosto de escrever sobre isto, sobre fatos que causam vergonha, tristeza e mostram a verdadeira face do ser humano. Muita gente está chorando e lamentando enquanto os técnicos avaliam os prejuízos materiais, o governo tenta ajudar e minimizar, mas tudo é visto como um desastre, um acidente como outro qualquer. Não gosto de escrever e xingar essa Companhia, afinal não tenho total conhecimento do que realmente aconteceu, só sei, como todo mundo sabe, aquilo que é noticiado pela imprensa. Vai demorar muito tempo para superar o ocorrido, pois o prejuízo não é só o material: é, principalmente, o sentimental, o humano em todo sentido, o emocional, o familiar com as perdas irreparáveis de familiares que perderam as suas vidas, ou estão impossibilitadas de viver normalmente. Não gosto de me pronunciar sobre acidentes. Já assisti muitos, já li muito sobre esse assunto, já chorei muito de dó e de tristeza diante de um acidente de grandes proporções. Perde-se a vida em questão de segundos, perde-se tudo, pois perde-se o mais importante de tudo que é viver. Quantos acidentes, quantas ocorrências, quantos incêndios e colisões! Mas um acidente como este ocorrido em Minas (pela segunda vez em apenas 3 anos) marca muito, dói muito, pois ao que tudo indica indica o mesmo ocorreu por negligência, por pura ganância. Não gosto de escrever sobre esses assunto, prefiro escrever sobre coisas amenas, talvez um verso solto, pairando por aí, voando levado pelo vento... Talvez uma crônica leve, um fato do dia a dia, uma viagem, um encontro, uma chegada... Gosto de me ater a essas nuances, gosto de sobrevoar e ver lá de cima o meu quintal e acenar para a vida com a mão estendida e o coração pleno de alegria. Mas hoje me debruço aqui e, como tantos, lamento o ocorrido, choro juntamente com milhares de pessoas que meneiam a cabeça sem entender o que realmente aconteceu. Mas a vida segue, pois Deus lá de cima a tudo vê, a tudo contempla e sabe que nada acontece em vão. Na verdade, de todas as coisas sempre tiramos uma lição. Não sei qual a lição extraímos deste trágico acidente (ou crime ambiental), mas, com certeza, o futuro nos dirá. Deus abençoe a todos e console as famílias enlutadas. Mais uma vez a ganância falou mais alto e o que vemos é lamentável sob todos os aspectos. Que Deus console a todos! (30-01-2019)
Não gosto de escrever sobre acidentes, tragédias, desgraças, crimes ambientais e afins. A grande imprensa já alardeia isto com excessos de informação, riqueza de detalhes e exageros. Tudo foi muito triste, refiro-me ao que ocorreu novamente em Minas, num espaço de apenas três anos. Não gosto de comentar essas coisas, criticar ou espezinhar, apenas lamento o ocorrido devido a ganância, que não leva em conta o sofrimento alheio e a perda de tantas vidas. Por que o ser humano é assim? Por que o dinheiro, a riqueza tem mais prioridade quando o assunto é lucrar e se enriquecer? Não sabemos ainda quantas pessoas morreram em Brumadinho (MG), mas sabemos que pode passar de 300 pessoas. Nessas alturas, o número não é o mais importante, afinal os seres humanos não são números ou vogais, estatísticas e tais. Ninguém vai pagar por isto, muitos pagaram com a vida esse ato hediondo que se repetiu e pode se repetir de novo e até com mais intensidade. Não gosto de escrever sobre isto, sobre fatos que causam vergonha, tristeza e mostram a verdadeira face do ser humano. Muita gente está chorando e lamentando enquanto os técnicos avaliam os prejuízos materiais, o governo tenta ajudar e minimizar, mas tudo é visto como um desastre, um acidente como outro qualquer. Não gosto de escrever e xingar essa Companhia, afinal não tenho total conhecimento do que realmente aconteceu, só sei, como todo mundo sabe, aquilo que é noticiado pela imprensa. Vai demorar muito tempo para superar o ocorrido, pois o prejuízo não é só o material: é, principalmente, o sentimental, o humano em todo sentido, o emocional, o familiar com as perdas irreparáveis de familiares que perderam as suas vidas, ou estão impossibilitadas de viver normalmente. Não gosto de me pronunciar sobre acidentes. Já assisti muitos, já li muito sobre esse assunto, já chorei muito de dó e de tristeza diante de um acidente de grandes proporções. Perde-se a vida em questão de segundos, perde-se tudo, pois perde-se o mais importante de tudo que é viver. Quantos acidentes, quantas ocorrências, quantos incêndios e colisões! Mas um acidente como este ocorrido em Minas (pela segunda vez em apenas 3 anos) marca muito, dói muito, pois ao que tudo indica indica o mesmo ocorreu por negligência, por pura ganância. Não gosto de escrever sobre esses assunto, prefiro escrever sobre coisas amenas, talvez um verso solto, pairando por aí, voando levado pelo vento... Talvez uma crônica leve, um fato do dia a dia, uma viagem, um encontro, uma chegada... Gosto de me ater a essas nuances, gosto de sobrevoar e ver lá de cima o meu quintal e acenar para a vida com a mão estendida e o coração pleno de alegria. Mas hoje me debruço aqui e, como tantos, lamento o ocorrido, choro juntamente com milhares de pessoas que meneiam a cabeça sem entender o que realmente aconteceu. Mas a vida segue, pois Deus lá de cima a tudo vê, a tudo contempla e sabe que nada acontece em vão. Na verdade, de todas as coisas sempre tiramos uma lição. Não sei qual a lição extraímos deste trágico acidente (ou crime ambiental), mas, com certeza, o futuro nos dirá. Deus abençoe a todos e console as famílias enlutadas. Mais uma vez a ganância falou mais alto e o que vemos é lamentável sob todos os aspectos. Que Deus console a todos! (30-01-2019)
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