SUSPIRO POR ELA
Suspiro por ela
que um dia eu vi na janela
de uma casa singela.
Não, não é apenas uma rima,
também não é uma obra prima,
mas é algo que ficou.
É uma história sem começo,
uma casa sem endereço,
é algo que muito marcou.
Suspiro por ela.
Não me perguntem o nome dela
pois não sei e nunca saberei.
O nome não interessa
diante do poema, da peça,
o nome pode ser qualquer um,
ou mesmo não ser nenhum.
Essa história tem seu tema,
seu suspiro e seu dilema,
não é uma história comum.
Suspiro por ela
que um dia eu vi na janela
enquanto eu passava na estrada.
Seu olhar eu não esqueço,
seu sorriso não tem preço,
tudo comigo guardei.
Essa história não esqueço,
é uma história sem começo,
uma casa sem endereço,
que eu nunca esquecerei.
Cícero Alvernaz (autor) 02-03-2017.

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