ALVERNAZ
Está na letra, está no nome,
essa curiosidade que me consome,
está no pingo, está no i,
está no que vi por aqui.

Está no J de Jesus,
está também no C da cruz,
está no A de Alvernaz,
essa curiosidade tão mordaz,
essa vontade de correr atrás
que não me deixa desistir jamais.

Está na fronte, está na fonte,
está no rio, está na ponte,
está também no meu olhar
esse desejo de ir e de ficar,
e de escrever o que não sei nem soletrar.

Está na letra, está no nome,
está na força do meu sobrenome
esse desejo que me faz capaz.
Essa fome que não se satisfaz
é herança da família Alvernaz.
Cícero Alvernaz (autor) 28-03-2017.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL