O GATO
Ele pula, faz gracinha,
corre em volta, se agita,
depois deita e se entrega
de uma forma esquisita.
E fica espreguiçando,
se esticando, contorcendo,
parece que está doente -
um carinho está querendo.
Logo depois se agita,
levanta e se põe a correr,
sobe em cima do telhado
sem ninguém o perceber.
Quando menos se espera
ele então reaparece,
sobe em cima do sofá,
de seu mundo ele esquece.
Fica assim bem a vontade,
no sofá bem deitadinho,
na verdade o que ele quer
é um pouco de carinho.
Este gatinho folgado
se chama Napoleão.
Dorme feliz, sossegado,
sem entrar em confusão.
Cícero Alvernaz (autor) 03-07-2015.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL