DESATINO
A criança chora, o cachorro late
a mãe ignora e não se abate.
O homem passa sozinho e vai
no bar da praça ele bebe e cai.
A polícia chega, o bandido corre,
no bar muitos bebem, já estão de porre.
O dia avança na sua rotina,
um bêbado entra no bar da esquina.
Assim é a vida na periferia,
num bairro tão pobre é assim todo dia.
A água escorre, encharca a rua,
é muita sujeira e assim continua.
A criança chora, criança birrenta
a mãe fica brava, diz que não mais aguenta.
O dia se vai neste desatino,
é esta a vida, e este o destino.
Cícero Alvernaz (autor) 05-03-2016.

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