NA MINHA FRAGILIDADE Na minha fragilidade aos meus sessenta anos e alguns meses passados, um de meus muitos pecados é amar a liberdade. Se não posso sair em corpo e alma, algo que também me acalma é "viajar" no pensamento para outro país, para outra cidade. Me conecto às minhas ideias e às vezes piso fundo viajando por outros mundos superficiais ou profundos, dentro de meus limites. Sem grandes objetivos com meus pensamentos vivos tomo o trem, o ônibus ou o avião, e obedeço os meus palpites. Vou pra Minas bem à noite, quero acordar lá risonho depois de um lindo sonho dentro do qual me proponho um outro lugar conhecer. Na minha fragilidade aos meus sessenta anos, mesmo com alguns desenganos o que mais quero é viver. (Cícero Alvernaz (autor), 01-08-2015.)
POEMA DA LAVADEIRA
Lava, lava, lavadeira, Com a alma, com a mão. Água canta na torneira Sua líquida canção. Lava, lava, lavadeira, Sem descanso, sem razão. Sua história verdadeira Escreve-se com sabão. Água canta na torneira Sua líquida canção, Lava, lava, lavadeira, Com a alma, com a mão. A manhã é transparente, Brilha o sol com seu calor. Tanto sonho de repente Misturado com suor. Lava, lava, lavadeira, Sua roupa-ganha-pão, Você tem a vida inteira, Pra cumprir sua missão.
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