MEUS CADERNOS

Companheiro da escola,
meu colega inseparável
relíquia que ainda guardo,
de valor incalculável.

Cadernos bem encapados,
limpos e até perfumados,
nas folhas, meus muitos deveres,
todos mui bem caprichados.

Pra escola os levava
juntinhos no embornal.
Caneta, lápis, borracha,
era o meu material

Meus cadernos eram limpos,
ficavam bem protegidos,
com cuidado os guardava,
pois eles eram queridos.

E depois, quando eu chegava,
bem faminto da escola,
me sentava e almoçava
para depois jogar bola.

Afinal, eu era criança,
mas tinha os meus afazeres,
logo depois, concentrado,
fazia os meus deveres.

Saudade daquele tempo
que ficou lá na distância.
Saudade dos meus cadernos,
saudade da minha infância.

Cícero Alvernaz (autor), 23-07-2015.

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