VIDA NA ROÇA
Caminhar contra o vento,
depois se sentar numa sombra
e ver o tempo passar.
Cuidado com as formigas,
pois elas são traiçoeiras
e picam sempre, sem dó,
em silêncio, sem zoeira.
Subir o morro, a serra,
e contemplar toda a terra
que longe podemos ver.
Descer, depois, bem ligeiro,
e ver quem chega primeiro
ajudados pelo vento
que nos ajuda a descer.
Colher frutas no pomar,
andar descalço sozinho,
cuidado com os espinhos,
cuidado pra não machucar!
Dar comida pra porcada
que parece esfomeada
e não sabe esperar.
De noite olhar o céu
tão imenso estrelado,
ver a lua a brilhar...
Ouvir os sapos coaxando
no brejo sua banda tocando
felizes se apresentando
sob o clarão do luar.
Dormir um sono tranquilo
ouvindo o cantar do grilo
toda a noite sem parar.
De madrugada o galo
anuncia que é hora
de levantar, ir embora,
ir pra roça trabalhar.
Cícero Alvernaz, 07-01-2015.
Caminhar contra o vento,
depois se sentar numa sombra
e ver o tempo passar.
Cuidado com as formigas,
pois elas são traiçoeiras
e picam sempre, sem dó,
em silêncio, sem zoeira.
Subir o morro, a serra,
e contemplar toda a terra
que longe podemos ver.
Descer, depois, bem ligeiro,
e ver quem chega primeiro
ajudados pelo vento
que nos ajuda a descer.
Colher frutas no pomar,
andar descalço sozinho,
cuidado com os espinhos,
cuidado pra não machucar!
Dar comida pra porcada
que parece esfomeada
e não sabe esperar.
De noite olhar o céu
tão imenso estrelado,
ver a lua a brilhar...
Ouvir os sapos coaxando
no brejo sua banda tocando
felizes se apresentando
sob o clarão do luar.
Dormir um sono tranquilo
ouvindo o cantar do grilo
toda a noite sem parar.
De madrugada o galo
anuncia que é hora
de levantar, ir embora,
ir pra roça trabalhar.
Cícero Alvernaz, 07-01-2015.
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