Qual homem nunca se cortou fazendo a barba? Por um pequeno descuido ou falta de cuidados de repente abre-se um pequeno corte e o sangue começa a jorrar como se fosse uma cachoeira, e não quer se estancar. Mistura tudo: espuma, sangue, lágrimas e forma um rio vermelho espumante e caudaloso que não quer parar de correr. Vem o desespero e uma dor imaginária que dói e machuca o corpo e alma. Com o tempo, aos poucos o sangue começa a parar, vai parando... e então se percebe que tudo foi apenas um susto, um "cortinho de nada", talvez um pesadelo. Mas fica a lição. Da próxima vez é preciso ter mais cuidados ou ser menos descuidado.

Cícero Alvernaz, 31-10-2014.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL