BRUXA-FADA

Ela não é uma bruxa,
nem voa por aí
com este sol quente.
É pequena, é morena,
e é muito competente.
Por acaso ela varre
usando sua vassoura,
companheira de trabalho,
varre a calçada, o assoalho,
varre até o pé da gente.

Muitos a chamam de bruxa,
mas ela não liga,
que bruxinha linda!
Mas ela não briga.
Varre os nossos caminhos
com sua linda vassoura,
enfeitando a nossa vida
deixando tudo limpinho.
Ela não é uma bruxa,
e varre com muito carinho.

Gosto de vê-la assim:
varrendo com muito cuidado,
o seu corpo balançando,
com seu vestido rodado.
Se ela fosse uma bruxa
seria uma bruxa-fada
dona de um lindo sorriso.
Eu ia junto com ela
segurando a vassoura
até ao seu paraíso.

Cícero Alvernaz (autor) 10-10-2014.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL