A CRUZ

A cruz tem várias formas ou formatos. É um objeto de suplício, de dor e de sofrimento. Era considerada a morte mais cruel no tempo em que o império romano dominava o mundo. Jesus foi pregado numa cruz (não amarrado numa estaca como dizem algumas religiões). O seu sofrimento foi extremo, mas tinha um objetivo: prover a salvação a quem nele crê. O seu sangue foi o sinal, o pagamento pelos nossos pecados. Fomos comprados por seu sangue derramado na cruz. Mas aí vem uma pergunta que não quer calar: por que tantas religiões hoje cultuam a cruz? Há igrejas que mais parecem cemitérios de tantas cruzes que ostentam. Na entrada já vemos uma encimando as nossas cabeças. Se a cruz é objeto de sofrimento, tortura e representa dor no seu mais algo grau, por que tantos a cultuam? Não seria mais correto cultuar e adorar aquele que foi pregado numa cruz? Alguém já me disse que não tem como pensar em Jesus sem prensar na cruz. E para muitos ele ainda continua ensanguentado pregado numa cruz. Ele não está mais na cruz, ele foi tirado da cruz, foi sepultado, depois ressuscitou ao terceiro dia e hoje está no céu. Vamos adorar a Ele como ele está: glorificado, santo e todo-poderoso. Chega de cruz, chega de dor, chega de sofrimento.

Cícero Alvernaz

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