QUANDO
EU MORRER
Quando eu
morrer
Não quero ser
canonizado,
Afinal eu sou
um homem
Cheio de
tantos pecados.
Não quero que
façam discursos
Falando de
minhas qualidades,
Eu que sou
tão cheio de defeitos,
De deslizes e
maldades.
Quando eu
morrer
Eu quero ser
enterrado
Numa cova bem
funda
Onde eu possa
ficar bem guardado.
Não quero
choro nem vela,
Mas se alguém
chorar, que seja discreto,
Como o
defunto que vela.
Quando eu
morrer
Quero que
leiam alguns de meus versos
E lembrem que
a poesia
Sempre fez
parte do meu universo.
Que a brisa
mansa me toque
Em forma de
despedida
E que o vento
me leve pra longe
Celebrando a
minha vida.
Cícero
Alvernaz (autor) 03-04-2014,
Mogi Guaçu,
SP.
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