MANHÃ DORMENTE
A manhã está dormente,
o orvalho pousa na flor.
A natureza contente
sussurra e espalha amor.

A manhã silente abre
e mostra a sua cor.
Tanta beleza não cabe
numa pétala de flor.

A menina se levanta,
abre a janela e vê,
com tanta beleza se espanta
e se pergunta: por que?

Minhas palavras pequenas
não conseguem descrever
todo encanto destas cenas,
que agora posso ver.

Passarinhos comemoram
docemente a cantar,
tanta beleza exploram
lindamente a voar.

A manhã a tudo assiste,
vem o sol e a tudo aquece,
mas este encanto que existe
o homem não agradece.

Cícero Alvernaz (autor) 16-07-2015

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

POEMA DA LAVADEIRA

ZONA RURAL